A Morte e a Morte de Quincas Berro D´Água

O respeitável Joaquim Soares da Cunha, funcionário exemplar da Mesa de Rendas Estadual da Bahia, rompe com a família e as convenções sociais para viver aventuras no porto e na zona do meretrício de Salvador. Agora se chama Quincas Berro Dágua. A melhor novela de Jorge A novela "A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua", escrita em 1959, foi publicada três anos depois num volume com "O Capitão de Longo Curso", que levou o título "Os Velhos Marinheiros, duas histórias do cais da Bahia". Com o tempo, ganhou vida própria e se descolou da velha edição. Isso porque a obra é a mais celebrada dentre todas as escritas por Jorge Amado. Para Vinicius de Moraes, é "a melhor novela da literatura brasileira". E talvez seja mesmo, ao lado de "O Alienista", de Machado de Assis. Trata-se de uma parábola sobre a liberdade, assunto dominante na obra monumental do autor baiano. A trama principal se passa entre o velório e a fuga do cadáver de Quincas Berro Dágua, diante de sua família, tradiconal e escandalizada. Isso porque Quincas era o antigo Joaquim Soares da Cunha, funcionário exempar da Mesa de Rendas Estadual da Bahia, e marido submisso. De repente, rompe com a ordem para viver. Um momento quintessencial da ficção do Brasil.

Editora Companhia das Letras

Einband Brochura

Erscheinungsjahr 2008

Seiten 112

ISBN-13 9788535911831